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Influenza aviária: Estado reforça ações preventivas após confirmação de caso em aves no RJ


As secretarias de Estado de Saúde (SES-RJ) e de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) do Rio de Janeiro confirmaram um caso de ave silvestre contaminada com o vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1). A ave é da espécie Trinta-réis-de-bando e vinha sendo monitorada, desde sexta-feira (19), quando foi encontrada em São João da Barra, litoral Norte do Rio de Janeiro.


A confirmação ocorre após a detecção de outros casos em aves, no estado do Espírito Santo, pelo Ministério da Agricultura. As secretarias emitiram nota técnica aos 92 municípios fluminenses orientando sobre o manejo adequado de aves silvestres. Ele só pode ser feito por profissionais habilitados e com uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). No momento, não há contaminação do vírus H5N1 em humanos. No Espírito Santo, as 33 pessoas que foram monitoradas tiveram resultados negativos para gripe aviária.


Em São João da Barra, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de Campos dos Goytacazes, com apoio técnico do CIEVS da SES-RJ, identificou 12 pessoas que tiveram contato com a ave silvestre contaminada. Somente quatro apresentaram sintomas respiratórios e tiveram sangue coletado para exames. As amostras foram enviadas ao LACEN RJ - Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels do Rio de Janeiro, no domingo (21.05), e encaminhadas, nesta segunda-feira (22.05), à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referência para o caso.


Técnicos da Vigilância em Saúde da SES-RJ ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).


A H5N1 ou Influenza Aviária é uma doença causada por vírus, que afeta muitas espécies de aves, inclusive migratórias; e, eventualmente, mamíferos terrestres e marítimos, suínos e o próprio ser humano. Sua incidência gera graves consequências à saúde animal, à economia e ao meio ambiente.

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